Lula Marques/Folha
O Senado volta a se debruçar, nesta semana, sobre o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul.
A encrenca vai a voto, na quinta (29), na Comissão de Relações Exteriores. Segue no mesmo dia para o plenário do Senado.
A comissão tem duas opções. Pode aprovar o parecer de Tasso Jereissati (PSDB-CE), que propõe a rejeição do protocolo.
Ou pode optar pelo parecer de Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Lula no Senado, que sugerirá que a ratificação do documento.
Antes de deliberar, os senadores realizarão uma derradeira audiência pública. Vão ouvir o prefeito de Caracas Antonio Ledezma.
Vem a ser o principal opositor do presidente venezuelano Hugo Chávez. No início do ano, enviara carta a José Sarney.
No texto, Ledezma dizia que, sob o “autoritarismo” de Chávez, a Venezuela não poderia ser recepcionada no Mercosul.
Hoje, o adversário de Chávez esgrime posição diversa. Dirá aos senadores que a admissão de seu país no mercado comum ajudaria a conter os arroubos de Chávez.
Lula e seus operadores políticos dão de barato que o protocolo, assinado em 2006 e já aprovado pela Câmara, será referendado também pelo Senado.
Escrito por Josias de Souza às 03h07
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