Cairo, 29 nov (EFE).- O ministro do Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez, destacou hoje que o mercado precisa de estabilidade e insistiu na importância de uma nova redução de um milhão de barris de petróleo antes do final do ano.
Ramírez se pronunciou dessa forma após participar da reunião que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) mantiveram na capital egípcia, um encontro meramente consultivo em que não foram adotadas decisões.
O ministro afirmou que US$ 75 por barril é um bom preço, uma opinião que foi compartilhada com outros participantes, embora tenha reiterado que o mais importante agora é a estabilidade.
Fora isso, o ministro, como manifestou no mês passado, considerou ser necessário cortar a produção em um milhão de barris ainda antes do final do ano.
A proposta poderá ser debatida no próximo dia 17 de dezembro em Oran, na Argélia, onde se reunirão novamente os membros da Opep para, segundo Ramírez, "voltar a estudar a situação e, talvez, tomar uma decisão".
Sobre o encontro de hoje no Cairo, o ministro venezuelano destacou, em declarações à imprensa, que foi uma reunião positiva, embora tenha dito que só teve caráter consultivo.
"Vamos ver o que acontece na Argélia com a situação do mercado", afirmou Ramírez
sábado, 29 de novembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Rússia e Venezuela assinam acordo de cooperação nuclear
Rússia e Venezuela assinaram nesta quarta-feira um tratado bilateral para promover o desenvolvimento de energia nuclear para fins pacíficos.
O acordo faz parte de um conjunto de tratados bilaterais assinados pelos dois países como parte da agenda da visita do presidente russo, Dmitri Medvedev, à Venezuela.
Medvedev esteve no Peru e no Brasil e deve ir à Cuba na sexta-feira, como parte de uma série de visitas oficiais à América Latina.
Pelo tratado assinado nesta quarta-feira, a Rússia vai auxiliar a Venezuela na construção de uma usina nuclear.
A cooperação militar entre os dois países também está na agenda da visita oficial de Medevedev.
Navios da Rússia e da Venezuela devem fazer exercícios militares no Caribe ainda esta semana.
Exercícios militares Uma frota de navios russos chegou à Venezuela na última terça-feira para realizar exercícios militares conjuntos com a marinha venezuelana. É a primeira vez, desde o final da Guerra Fria, que a Rússia realiza operações deste tipo na região, considerada uma a área de influência dos Estados Unidos. A frota é composta pelo cruzeiro de batalha nuclear "Pedro, o Grande", considerado um dos maiores navios de combate do mundo, o navio 'Almirante Chebanenko', entre outros navios de escolta. A Rússia já o maior fornecedor de armamentos para a Venezuela.
Desde 2004, a Venezuela tem investido US$ 4 bilhões na compra de armamentos russos. A aliança, considerada estratégica pelo governo de Caracas, permitiu a compra de 24 aviões de combate Sukhoi-30, 53 helicópteros de transporte e ataque e 100 mil fuzis de assalto 7,62 AK 103. A visita de Medvedev ao continente faz parte da estratégia russa de estreitar laços diplomáticos e comerciais com os países latino-americanos.
Segundo o correspondente diplomático da BBC, Jonathan Marcus, Medvedev quer mostrar ao presidente eleito dos EUA, Barack Obama, que se os EUA podem fazer negócios e atuarem militarmente e diplomaticamente em países vizinhos da Rússia, então seu país também pode atuar na tradicional área de influência americana.
Brasil Ainda nesta quarta-feira, durante o último dia da visita de Medvedev ao Brasil, o governo brasileiro confirmou a compra de 12 helicópteros de combate russos para Força Aérea Brasileira e afirmou querer aprofundar a colaboração tecnológica entre os dois países.
Além do contrato para compra dos helicópteros, os dois países também assinaram outros quatro atos. Um deles amplia o acordo de cooperação na área espacial, assinado por Brasil e Rússia em 2006
O acordo faz parte de um conjunto de tratados bilaterais assinados pelos dois países como parte da agenda da visita do presidente russo, Dmitri Medvedev, à Venezuela.
Medvedev esteve no Peru e no Brasil e deve ir à Cuba na sexta-feira, como parte de uma série de visitas oficiais à América Latina.
Pelo tratado assinado nesta quarta-feira, a Rússia vai auxiliar a Venezuela na construção de uma usina nuclear.
A cooperação militar entre os dois países também está na agenda da visita oficial de Medevedev.
Navios da Rússia e da Venezuela devem fazer exercícios militares no Caribe ainda esta semana.
Exercícios militares Uma frota de navios russos chegou à Venezuela na última terça-feira para realizar exercícios militares conjuntos com a marinha venezuelana. É a primeira vez, desde o final da Guerra Fria, que a Rússia realiza operações deste tipo na região, considerada uma a área de influência dos Estados Unidos. A frota é composta pelo cruzeiro de batalha nuclear "Pedro, o Grande", considerado um dos maiores navios de combate do mundo, o navio 'Almirante Chebanenko', entre outros navios de escolta. A Rússia já o maior fornecedor de armamentos para a Venezuela.
Desde 2004, a Venezuela tem investido US$ 4 bilhões na compra de armamentos russos. A aliança, considerada estratégica pelo governo de Caracas, permitiu a compra de 24 aviões de combate Sukhoi-30, 53 helicópteros de transporte e ataque e 100 mil fuzis de assalto 7,62 AK 103. A visita de Medvedev ao continente faz parte da estratégia russa de estreitar laços diplomáticos e comerciais com os países latino-americanos.
Segundo o correspondente diplomático da BBC, Jonathan Marcus, Medvedev quer mostrar ao presidente eleito dos EUA, Barack Obama, que se os EUA podem fazer negócios e atuarem militarmente e diplomaticamente em países vizinhos da Rússia, então seu país também pode atuar na tradicional área de influência americana.
Brasil Ainda nesta quarta-feira, durante o último dia da visita de Medvedev ao Brasil, o governo brasileiro confirmou a compra de 12 helicópteros de combate russos para Força Aérea Brasileira e afirmou querer aprofundar a colaboração tecnológica entre os dois países.
Além do contrato para compra dos helicópteros, os dois países também assinaram outros quatro atos. Um deles amplia o acordo de cooperação na área espacial, assinado por Brasil e Rússia em 2006
domingo, 23 de novembro de 2008
Governabilidade está garantida sejam quais forem os resultados, diz Chávez
com France Presse e Efe
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste domingo que a "governabilidade" do país está assegurada, quaisquer que sejam os resultados das eleições regionais realizadas hoje. O líder venezuelano afirmou que, quem não reconhecer os resultados, vai ter uma "morte política".
"Independentemente dos resultados desta jornada, a Venezuela seguirá sendo um país com altos graus de governabilidade", afirmou o mandatário, após votar em sua seção eleitoral, a oeste de Caracas. "[Temos que reconhecer] a voz da nação. Temos que reconhecer o árbitro que demonstrou mais uma vez sua imparcialidade", acrescentou.
Cerca de 17 milhões de venezuelanos estão habilitados hoje para escolher 22 dos 23 governadores do país, mais de 300 prefeitos e mais de 200 legisladores locais, em eleições regionais que tanto o governo de Hugo Chávez quanto a oposição consideram "chave" para o rumo do jogo político no país. Os primeiros resultados devem ser divulgados a partir das 18h30 (hora de Brasília).
"Honra para o vencido, glória para o vencedor e amanhã a Venezuela segue sua marcha", disse ainda Chávez.
O presidente também insistiu na transparência do processo eleitoral venezuelano. "Na Venezuela, é impossível haver fraudes eleitorais", afirmou. Ele disse que somente espera a "morte política" de setores minoritários da oposição que rejeitem os resultados e acrescentou que "o Estado está preparado para fazer cumprir a vontade popular".
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste domingo que a "governabilidade" do país está assegurada, quaisquer que sejam os resultados das eleições regionais realizadas hoje. O líder venezuelano afirmou que, quem não reconhecer os resultados, vai ter uma "morte política".
"Independentemente dos resultados desta jornada, a Venezuela seguirá sendo um país com altos graus de governabilidade", afirmou o mandatário, após votar em sua seção eleitoral, a oeste de Caracas. "[Temos que reconhecer] a voz da nação. Temos que reconhecer o árbitro que demonstrou mais uma vez sua imparcialidade", acrescentou.
Cerca de 17 milhões de venezuelanos estão habilitados hoje para escolher 22 dos 23 governadores do país, mais de 300 prefeitos e mais de 200 legisladores locais, em eleições regionais que tanto o governo de Hugo Chávez quanto a oposição consideram "chave" para o rumo do jogo político no país. Os primeiros resultados devem ser divulgados a partir das 18h30 (hora de Brasília).
"Honra para o vencido, glória para o vencedor e amanhã a Venezuela segue sua marcha", disse ainda Chávez.
O presidente também insistiu na transparência do processo eleitoral venezuelano. "Na Venezuela, é impossível haver fraudes eleitorais", afirmou. Ele disse que somente espera a "morte política" de setores minoritários da oposição que rejeitem os resultados e acrescentou que "o Estado está preparado para fazer cumprir a vontade popular".
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Chávez culpa EUA por crise global e pede mudanças a Obama
da Efe, em Caracas
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, acusou nesta quarta-feira os Estados Unidos de serem "o grande culpado" pela crise financeira internacional e considerou que "o capitalismo está em fase terminal".
"O grande culpado da crise é o governo de Washington e agora ele convoca uma reunião, que não entendo muito bem, e os países maiores do mundo vão. Espero que digam quem é o culpado", afirmou o líder venezuelano em Caracas.
Segundo Chávez, "o capitalismo está em fase terminal". O mandatário lembrou sua visita à bolsa nova-iorquina de Wall Street anos atrás. "O centro de operações financeiras do mundo está em Wall Street, e eu estive uma vez no ventre do diabo", disse.
As declarações foram feitas durante um ato de governo em Caracas, que foi retransmitido em rede obrigatória de rádio e televisão. Chávez se referiu às quebras de alguns dos bancos de investimento americanos, como Morgan Stanley e Goldman Sachs para criticar o gerenciamento do sistema financeiro dos EUA.
"Os grandes bancos de investimento há anos diziam que se a 'Venezuela se afunda, Chávez se afunda, a Venezuela desaba' e, de repente, desabaram eles", afirmou.
O líder venezuelano reiterou suas saudações a Barack Obama como novo presidente dos EUA e expressou sua "esperança de que se ponha à altura da história, pelo bem do mundo e o de seu próprio povo, e que não venha a dar continuidade à loucura imperial de Bush".
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, acusou nesta quarta-feira os Estados Unidos de serem "o grande culpado" pela crise financeira internacional e considerou que "o capitalismo está em fase terminal".
"O grande culpado da crise é o governo de Washington e agora ele convoca uma reunião, que não entendo muito bem, e os países maiores do mundo vão. Espero que digam quem é o culpado", afirmou o líder venezuelano em Caracas.
Segundo Chávez, "o capitalismo está em fase terminal". O mandatário lembrou sua visita à bolsa nova-iorquina de Wall Street anos atrás. "O centro de operações financeiras do mundo está em Wall Street, e eu estive uma vez no ventre do diabo", disse.
As declarações foram feitas durante um ato de governo em Caracas, que foi retransmitido em rede obrigatória de rádio e televisão. Chávez se referiu às quebras de alguns dos bancos de investimento americanos, como Morgan Stanley e Goldman Sachs para criticar o gerenciamento do sistema financeiro dos EUA.
"Os grandes bancos de investimento há anos diziam que se a 'Venezuela se afunda, Chávez se afunda, a Venezuela desaba' e, de repente, desabaram eles", afirmou.
O líder venezuelano reiterou suas saudações a Barack Obama como novo presidente dos EUA e expressou sua "esperança de que se ponha à altura da história, pelo bem do mundo e o de seu próprio povo, e que não venha a dar continuidade à loucura imperial de Bush".
domingo, 9 de novembro de 2008
Hugo Chávez comemora futura cooperação nuclear entre Venezuela e Rússia
UOL
CARACAS, 9 Nov 2008 (AFP) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, comemorou na noite de sábado os acordos assinados com a Rússia esta semana e mencionou um futuro convênio de cooperação bilateral para desenvolver energia nuclear com fins pacíficos em seu país.
"Energia atômica. Tecnologia russa para Venezuela. Vamos ter reatores atômicos. E vão nos acusar de que estamos fazendo cem bombas atômicas", declarou, ironizando, o chefe de Estado venezuelano, complementando que "a bomba atômica gigantesca e infinita que a Venezuela tem atualmente se chama consciência e moral do povo bolivariano".
"Essa é nossa bomba atômica. Vocês são nossa bomba atômica", declarou Chávez em um ato público ante dezenas de militantes de seu partido.
O acordo de cooperação deverá ser concretizado por ocasião da visita do presidente russo Dimitri Medvedev a Caracas, prevista para o final de novembro.
Em setembro passado, durante uma visita a Moscou, Chávez recebeu uma oferta do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, de considerar a possibilidade de uma cooperação na área da energia nuclear, uma proposta que interessou imediatamente ao presidente venezuelano.
Na sexta-feira passada, Rússia e Venezuela assinaram 15 acordos de cooperação, entre os quais se destacam os destinados a impulsionar a indústria naval e automobilística, além da criação de um fundo binacional de 4 bilhões de dólares "para tornar a Venezuela e a Rússia independentes da tirania do dólar", segundo Chávez.
O vice-primeiro-ministro russo, Igor Sechin, chegou no sábado acompanhado de uma numerosa delegação de funcionários e empresários como encerramento de uma viagem comercial e de cooperação.
"A visita tem como propósito continuar impulsionando o comércio, os investimentos e as pesquisas conjutas", segundo um comunicado oficial publicado no jornal oficial cubano Granma.
Além disso, cinco empresas russas criaram um consórcio para desenvolver atividades petroleiras na Venezuela, conforme anunciou neste domingo Serguei Bogdanichov, presidente do número um petroleiro russo, o grupo público Rosneft.
Este último junto com os grupos petroleiros Lukoil, TNK-BP, Surguneftgaz e o grupo de gás Gazprom têm uma participação de 20% num consórcio que foi registrado em 8 de outubro passado na Venezuela, declarou Bogdanichov à imprensa durante sua visita a Havana.
Rússia e Venezuela examinam uma série de projetos para a exploração de jazidas petroleiras na região venezuelana do Orinoco, segundo a agência Itar-Tass.
CARACAS, 9 Nov 2008 (AFP) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, comemorou na noite de sábado os acordos assinados com a Rússia esta semana e mencionou um futuro convênio de cooperação bilateral para desenvolver energia nuclear com fins pacíficos em seu país.
"Energia atômica. Tecnologia russa para Venezuela. Vamos ter reatores atômicos. E vão nos acusar de que estamos fazendo cem bombas atômicas", declarou, ironizando, o chefe de Estado venezuelano, complementando que "a bomba atômica gigantesca e infinita que a Venezuela tem atualmente se chama consciência e moral do povo bolivariano".
"Essa é nossa bomba atômica. Vocês são nossa bomba atômica", declarou Chávez em um ato público ante dezenas de militantes de seu partido.
O acordo de cooperação deverá ser concretizado por ocasião da visita do presidente russo Dimitri Medvedev a Caracas, prevista para o final de novembro.
Em setembro passado, durante uma visita a Moscou, Chávez recebeu uma oferta do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, de considerar a possibilidade de uma cooperação na área da energia nuclear, uma proposta que interessou imediatamente ao presidente venezuelano.
Na sexta-feira passada, Rússia e Venezuela assinaram 15 acordos de cooperação, entre os quais se destacam os destinados a impulsionar a indústria naval e automobilística, além da criação de um fundo binacional de 4 bilhões de dólares "para tornar a Venezuela e a Rússia independentes da tirania do dólar", segundo Chávez.
O vice-primeiro-ministro russo, Igor Sechin, chegou no sábado acompanhado de uma numerosa delegação de funcionários e empresários como encerramento de uma viagem comercial e de cooperação.
"A visita tem como propósito continuar impulsionando o comércio, os investimentos e as pesquisas conjutas", segundo um comunicado oficial publicado no jornal oficial cubano Granma.
Além disso, cinco empresas russas criaram um consórcio para desenvolver atividades petroleiras na Venezuela, conforme anunciou neste domingo Serguei Bogdanichov, presidente do número um petroleiro russo, o grupo público Rosneft.
Este último junto com os grupos petroleiros Lukoil, TNK-BP, Surguneftgaz e o grupo de gás Gazprom têm uma participação de 20% num consórcio que foi registrado em 8 de outubro passado na Venezuela, declarou Bogdanichov à imprensa durante sua visita a Havana.
Rússia e Venezuela examinam uma série de projetos para a exploração de jazidas petroleiras na região venezuelana do Orinoco, segundo a agência Itar-Tass.
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