O governista Nicolás Maduro foi empossado nesta sexta-feira para um mandato de seis anos como presidente da Venezuela sob a sombra do falecido Hugo Chávez e de uma auditoria total das urnas autorizada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) após apresentação de pedido formal pela oposição. Nas ruas de Caracas, milhares de partidários de Maduro celebravam a posse do homem declarado herdeiro político de Chávez pouco antes de sua morte.
A oposição espera que a auditoria total das urnas eletrônicas revele um resultado diferente do oficial, apesar de analistas políticos considerarem improvável que isso aconteça. Segundo o CNE, Maduro venceu o opositor Henrique Capriles por uma margem de 1,77 ponto porcentual.
Vencedor da eleição mais acirrada da história recente venezuelana, Maduro assume a presidência com o respaldo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que ontem à noite reuniu-se emergencialmente em Lima para tratar do momento de tensão política na Venezuela.
De Lima, os chefes de Estado da Unasul seguiram para Caracas. A posse contou com a presença das presidentes brasileira e argentina, Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, e dos chefes de Estado da Colômbia, Juan Manuel Santos; do Uruguai, José Mujica; da Bolívia, Evo Morales; da Nicarágua, Daniel Ortega; e de Cuba, Raúl Castro, entre diversos outros. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad também esteve presente.
A cerimônia estava marcada para as 11h locais (12h30 em Brasília), mas começou com mais de duas horas e meia de atraso.
O juramento de posse ocorre um dia depois de o CNE ter anunciado que uma auditoria realizada nas urnas eletrônicas seria ampliada para abranger a totalidade dos votos do último domingo.
Logo depois da oficialização do resultado, o CNE já havia auditado 54% das urnas, conforme exige a legislação eleitoral Venezuela. A decisão tomada na noite de ontem abre caminho para a auditoria das urnas restantes.
A auditoria completa levará cerca de 30 dias para ser concluída, disse Tibisay Lucena, a presidente do CNE. Caso a auditoria revele um resultado diferente do oficial, a lei prevê revogação do mandato do presidente.
Ainda não se sabe se a decisão do CNE resultou de alguma gestão diplomática prévia à reunião da Unasul. Além da oposição, os Estados Unidos, a Espanha e a Organização dos Estados Americanos (OEA) exigiam uma recontagem dos votos.
Em nota oficial, a Unasul felicita o povo venezuelano pela "massiva participação" nas eleições presidenciais de 14 de abril e "saúda o presidente Nicolás Maduro pelos resultados dos comícios e sua eleição como presidente da República Bolivariana da Venezuela". Também insta todos os "setores que participaram do processo eleitoral a respeitar os resultados oficiais da eleição".
Ex-chanceler venezuelano, Maduro foi nomeado presidente interino após a morte de Chávez, no início de março, até a realização das eleições, no último domingo. As informações são da Associated Press.
Vencedor da eleição mais acirrada da história recente venezuelana, Maduro assume a presidência com o respaldo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que ontem à noite reuniu-se emergencialmente em Lima para tratar do momento de tensão política na Venezuela.
De Lima, os chefes de Estado da Unasul seguiram para Caracas. A posse contou com a presença das presidentes brasileira e argentina, Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, e dos chefes de Estado da Colômbia, Juan Manuel Santos; do Uruguai, José Mujica; da Bolívia, Evo Morales; da Nicarágua, Daniel Ortega; e de Cuba, Raúl Castro, entre diversos outros. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad também esteve presente.
A cerimônia estava marcada para as 11h locais (12h30 em Brasília), mas começou com mais de duas horas e meia de atraso.
O juramento de posse ocorre um dia depois de o CNE ter anunciado que uma auditoria realizada nas urnas eletrônicas seria ampliada para abranger a totalidade dos votos do último domingo.
Logo depois da oficialização do resultado, o CNE já havia auditado 54% das urnas, conforme exige a legislação eleitoral Venezuela. A decisão tomada na noite de ontem abre caminho para a auditoria das urnas restantes.
A auditoria completa levará cerca de 30 dias para ser concluída, disse Tibisay Lucena, a presidente do CNE. Caso a auditoria revele um resultado diferente do oficial, a lei prevê revogação do mandato do presidente.
Ainda não se sabe se a decisão do CNE resultou de alguma gestão diplomática prévia à reunião da Unasul. Além da oposição, os Estados Unidos, a Espanha e a Organização dos Estados Americanos (OEA) exigiam uma recontagem dos votos.
Em nota oficial, a Unasul felicita o povo venezuelano pela "massiva participação" nas eleições presidenciais de 14 de abril e "saúda o presidente Nicolás Maduro pelos resultados dos comícios e sua eleição como presidente da República Bolivariana da Venezuela". Também insta todos os "setores que participaram do processo eleitoral a respeitar os resultados oficiais da eleição".
Ex-chanceler venezuelano, Maduro foi nomeado presidente interino após a morte de Chávez, no início de março, até a realização das eleições, no último domingo. As informações são da Associated Press.
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