Chávez aparece com 10 pontos de vantagem e em empate com adversário.
Para diretor de instituto venezuelano, eleitores 'nem-nem' serão decisivos
A três dias das eleições na Venezuela, tanto os partidários do presidente Hugo Chávezquanto do principal nome da oposição, Henrique Capriles, podem reivindicar a vitória de seus candidatos segundo pesquisas.
A maioria das últimas sondagens divulgadas aponta uma vitória do presidente que, no poder há quase 14 anos, concorre ao terceiro mandato, com vantagens que vão de 30 a 10 pontos. As mesmas pesquisas, no entanto, também mostram um crescimento de Capriles, e há institutos que veem uma ligeira vantagem do oposicionista.
A maioria das últimas sondagens divulgadas aponta uma vitória do presidente que, no poder há quase 14 anos, concorre ao terceiro mandato, com vantagens que vão de 30 a 10 pontos. As mesmas pesquisas, no entanto, também mostram um crescimento de Capriles, e há institutos que veem uma ligeira vantagem do oposicionista.
O respeitado instituto Datanálisis mostra que diminui a distância entre Chávez e seu principal adversário. No entanto, a diferença ainda é de 10 pontos, segundo a última pesquisa pública divulgada, em 30 de setembro.
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“O único candidato que cresceu durante a campanha foi Capriles”, disse ao G1 o diretor do instituto, Luis Vicente León. Para o pesquisador, a divergência de números se dá pelo grande número de indecisos ou que não respondem à pesquisa, chamados no país de "nem-nem" (nem Chávez, nem Capriles).
“Os métodos de pesquisa são importantes, mas a diferença entre os institutos sérios se deve principalmente a isso”, afirma León, para quem os votos dos "nem-nem" serão “cruciais” no próximo domingo, já que superam os atribuídos aos candidatos.
Para Luis Christiansen, presidente do Consultores 21, as pesquisas mostram que os venezuelanos estão “extremamente polarizados”. A última pesquisa do instituto trouxe uma pequena vantagem de Capriles, que apareceu com 48,9%, ante 45,7% de Chávez.
“Quase metade dos eleitores parecem comprometidos com o presidente Chávez, apesar de certas considerações, como as dúvidas sobre seu câncer, capacidade e desempenho. Por outro lado, outra metade parece comprometida com Capriles, por suas soluções concretas para os problemas que se opõem a Chávez”, disse Christiansen, segundo o diário “El Mundo”.
“Os métodos de pesquisa são importantes, mas a diferença entre os institutos sérios se deve principalmente a isso”, afirma León, para quem os votos dos "nem-nem" serão “cruciais” no próximo domingo, já que superam os atribuídos aos candidatos.
Para Luis Christiansen, presidente do Consultores 21, as pesquisas mostram que os venezuelanos estão “extremamente polarizados”. A última pesquisa do instituto trouxe uma pequena vantagem de Capriles, que apareceu com 48,9%, ante 45,7% de Chávez.
“Quase metade dos eleitores parecem comprometidos com o presidente Chávez, apesar de certas considerações, como as dúvidas sobre seu câncer, capacidade e desempenho. Por outro lado, outra metade parece comprometida com Capriles, por suas soluções concretas para os problemas que se opõem a Chávez”, disse Christiansen, segundo o diário “El Mundo”.
Entre os “problemas” citados pelo pesquisador que influenciam no voto anti-Chávez estão a insegurança e a inflação, enquanto as “missões” [programas sociais do governo] se converteram no grande trunfo do presidente contra o opositor.
FraudeOutros levantamentos mostram que os eleitores confiam no Conselho Nacional Eleitoral –a despeito desconfiança de oposicionistas sobre a independência do órgão responsável pelas eleições no país.
Segundo a pesquisadora Consultores 30.11, 72,9% dos 3 mil consultados disseram confiar no trabalho no CNE, enquanto o ICS (International Consulting Services) indicou um número ainda maior: 76,6% do eleitores entrevistados.
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