Caracas (Venezuela) - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, não se conteve neste domingo e afogou as edições chinesas das Olimpíadas com elogios. Segundo o governante, os Jogos foram nada mais que “perfeitos”. Frutos, é claro, dos avanços "milagrosos" que a China alcançou sob a condução de um "governo comunista".
Em seu programa de rádio e TV Alô Presidente, Chávez afirmou que os Jogos de Pequim "foram perfeitos, entre os melhores da história".
No mesmo dia em que a Anistia Internacional, organização não-governamental para a proteção dos direitos humanos, expediu um comunicado de repúdio às autoridades chinesas e ao Comitê Olímpico Internacional, que teria feito vista grossa para os problemas do país, Chávez afirmou que não houve um protesto sequer durante os Jogos.
"Um povo feliz, milhões de chineses tomando as ruas e as avenidas. Não houve nem um protesto, nem repressão nem nada", disse o líder venezuelano.
Chávez rejeitou as acusações dos Estados Unidos de que na China se "violam os direitos humanos" e que é um país marcado pelo "atraso" político, social e econômico. Para Chávez, apesar de a China ter adotado há tempos a economia de mercada, ela ainda é "um país socialista, com um governo comunista, um país que realizou milagres".
O presidente da Venezuela anunciou uma visita oficial à China em setembro, em data ainda não determinada.
Gazeta Esportiva
domingo, 24 de agosto de 2008
sábado, 16 de agosto de 2008
Chávez promete ao Paraguai todo petróleo que precisar
San Pedro de Ycuamandiyú (Paraguai), 16 ago (EFE).- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prometeu hoje abastecer o Paraguai com todo o petróleo que precisar para que o país possa enfrentar os problemas de provisão dessa commodity.
Chávez fez esse anúncio durante um ato popular realizado na cidade de San Pedro de Ycuamandiyú, 318 quilômetros ao norte de Assunção, em que ratificou com o novo presidente do Paraguai, o ex-bispo Fernando Lugo, vários compromissos de cooperação.
"Assinamos o primeiro compromisso para fornecer ao Paraguai todo o petróleo necessário, até a última gota", afirmou o chefe de Estado da Vezenuela, país que fornece regularmente 70 mil metros cúbicos de gasóleo ao mercado paraguaio.
A demanda do mercado paraguaio é de 90 mil metros cúbicos, por essa razão o resto desse combustível provém da Argentina e do Brasil.
As cartas de compromisso referendadas por ambos governantes incluem, além disso, a ajuda venezuelana nas áreas de alimentação e comércio, além de cooperação em educação.
"Assinamos uma série de convênios e nós queremos cumpri-los a partir de hoje mesmo ao pé da letra, e que seja o primeiro apartamento de um edifício de uma relação bilateral mais estreita e produtiva", acrescentou Chávez.
Lugo também se mostrou motivado com o projeto de cooperação e disse esperar que a parceria com o povo da Venezuela "não fique só na intenção".
Chávez fez esse anúncio durante um ato popular realizado na cidade de San Pedro de Ycuamandiyú, 318 quilômetros ao norte de Assunção, em que ratificou com o novo presidente do Paraguai, o ex-bispo Fernando Lugo, vários compromissos de cooperação.
"Assinamos o primeiro compromisso para fornecer ao Paraguai todo o petróleo necessário, até a última gota", afirmou o chefe de Estado da Vezenuela, país que fornece regularmente 70 mil metros cúbicos de gasóleo ao mercado paraguaio.
A demanda do mercado paraguaio é de 90 mil metros cúbicos, por essa razão o resto desse combustível provém da Argentina e do Brasil.
As cartas de compromisso referendadas por ambos governantes incluem, além disso, a ajuda venezuelana nas áreas de alimentação e comércio, além de cooperação em educação.
"Assinamos uma série de convênios e nós queremos cumpri-los a partir de hoje mesmo ao pé da letra, e que seja o primeiro apartamento de um edifício de uma relação bilateral mais estreita e produtiva", acrescentou Chávez.
Lugo também se mostrou motivado com o projeto de cooperação e disse esperar que a parceria com o povo da Venezuela "não fique só na intenção".
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Governo da Venezuela e Santander confirmam negociações para reestatização de banco
Ana Luiza Zenker
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo da Venezuela confirmou hoje (1º) que está negociando com o Grupo Santander a compra do Banco da Venezuela. A informação é da Agência Bolivariana de Notícias, veículo oficial do governo venezuelano. De acordo com nota à imprensa da Vice-Presidência, ontem (31) à noite, o vice-presidente, Ramón Carrizalez Rengifo, e o presidente do banco, Michel Goguikian, reuniram-se para tratar do assunto.
Também o presidente Hugo Chávez havia anunciado ontem que o governo vai comprar o banco. Chávez disse que o Grupo Santander estava interessado em vender a instituição a um grupo venezuelano privado, transação que não teria sido autorizada pelo governo.
Em nota, o Santander confirmou que estava negociando com investidores privados, mas que a operação não se concretizou. “O Banco Santander teve conhecimento depois do interesse do governo venezuelano no Banco da Venezuela, estando neste momento em negociações”, diz a nota..
Segundo o presidente Hugo Chávez, há meses, o governo discute o assunto. “O vice-presidente da República e o ministro de Economia e Finanças [Alí Rodríguez] têm feito contatos com a presidência do Banco da Venezuela e os donos do Grupo Santander para iniciar um processo que, estou certo, não vai ser conflituoso, nem gerará nenhum problema”, afirmou.
A compra do Banco da Venezuela dá continuidade ao processo de reestatização de empresas pelo governo de Hugo Chávez. A última empresa reestatizada foi a Siderúrgica do Orinoco, a maior produtora de aço da Comunidade Andina de Nações e do Caribe e a quarta da América Latina, segundo o Instituto Latino-americano de Ferro e Aço.
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo da Venezuela confirmou hoje (1º) que está negociando com o Grupo Santander a compra do Banco da Venezuela. A informação é da Agência Bolivariana de Notícias, veículo oficial do governo venezuelano. De acordo com nota à imprensa da Vice-Presidência, ontem (31) à noite, o vice-presidente, Ramón Carrizalez Rengifo, e o presidente do banco, Michel Goguikian, reuniram-se para tratar do assunto.
Também o presidente Hugo Chávez havia anunciado ontem que o governo vai comprar o banco. Chávez disse que o Grupo Santander estava interessado em vender a instituição a um grupo venezuelano privado, transação que não teria sido autorizada pelo governo.
Em nota, o Santander confirmou que estava negociando com investidores privados, mas que a operação não se concretizou. “O Banco Santander teve conhecimento depois do interesse do governo venezuelano no Banco da Venezuela, estando neste momento em negociações”, diz a nota..
Segundo o presidente Hugo Chávez, há meses, o governo discute o assunto. “O vice-presidente da República e o ministro de Economia e Finanças [Alí Rodríguez] têm feito contatos com a presidência do Banco da Venezuela e os donos do Grupo Santander para iniciar um processo que, estou certo, não vai ser conflituoso, nem gerará nenhum problema”, afirmou.
A compra do Banco da Venezuela dá continuidade ao processo de reestatização de empresas pelo governo de Hugo Chávez. A última empresa reestatizada foi a Siderúrgica do Orinoco, a maior produtora de aço da Comunidade Andina de Nações e do Caribe e a quarta da América Latina, segundo o Instituto Latino-americano de Ferro e Aço.
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